quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CONTROLE DO FUNGUS GNATS: MAS QUE PRAGA É ESSA AFINAL?

Uma praga de solo que atualmente tem causado sérios problemas em sistemas de cultivo protegido para produção de mudas de várias hortaliças, plantas ornamentais e fruteiras é uma mosca pertencente à família Sciaridae. Esse inseto é conhecido como fungus gnats, sendo que no Brasil a espécie mais encontrada é Bradysia matogrossensis. O termo fungus gnats é utilizado, pois esse inseto normalmente se alimenta de fungos encontrados no solo.

Ciclo de Vida do Fungus Gnats

Os adultos são moscas de pouco mais de 2 mm, que possuem asas escuras e antenas longas. Esses insetos possuem dificuldade em voar, permanecendo próximos ao substrato ou bancadas das casas-de-vegetação.

Adulto do Fungus Gnats

Cada fêmea coloca cerca de 150 ovos no substrato, entre três e quatro dias eclodem as larvas, que são delgadas com a cabeça preta e corpo liso semi-transparente revelando o conteúdo do trato digestivo. O desenvolvimento dessas larvas é de aproximadamente 14 dias. Durante esse período além do dano direto nas raízes o ataque desse inseto pode deixar as mudas mais vulneráveis a doenças no sistema radicular. As moscas adultas também podem causar prejuízos na produção de mudas atuando na disseminação de fungos fitopatogênicos entre as plantas. Um problema relacionado a essa praga é que os sintomas de seu ataque podem ser confundidos com a ocorrência de doenças, dificultando o seu controle.

Larva de Fungus Gnats

Uma alternativa para o manejo dessas moscas é o uso dos ácaros predadores de solo, cuja principal família é Laelapidae. Dentre as espécies que apresentam potencial para o controle de fungus gnats, destaca-se Stratiolaelaps scimitus, sendo que esse predador alimenta-se preferencialmente de larvas e ovos dessa praga. Esse ácaro predador é comercializado em vários países da Europa e América do Norte. No Brasil, devido aos avanços científicos nos estudos com esses ácaros, o emprego prático para o controle dessa mosca tem se mostrado bastante promissor. Uma das recomendações é que a liberação inundativa desses ácaros seja realizada logo após o plantio das mudas, quando a densidade populacional da praga ainda é baixa, o que pode garantir o sucesso em programas de manejo. A utilização de armadilhas amarelas pode contribuir com o monitoramento de adultos dessa mosca, indicando sua presença no sistema de produção.

Adulto do Ácaro Predador Consumindo Larva de Fungus Gnats

Com objetivo de avaliar a eficiência do predador Stratiolaelaps scimitus no controle de fungus gnats foi realizado um trabalho em uma área de produção comercial de mudas de azaléia em Holambra/SP. Nesse estudo foi comparado o efeito da liberação de 200 ácaros predadores/m2 e o controle convencional de fungus gnats com os inseticidas deltametrina e diflubenzurom. Esses tratamentos foram mantidos em áreas isoladas, sendo que em cada área foram instaladas 20 armadilhas adesivas amarelas para o monitoramento dos insetos adultos. A contagem do número de insetos nas armadilhas foi realizada aos 15, 30 e 45 dias após o início do experimento. Ao final desse período o número de moscas encontradas na área convencional foi cerca de três vezes superior ao encontrado na área onde os predadores foram liberados (Gráfico). Trabalhos realizados para avaliar a liberação de Stratiolaelaps scimitus em cultivo de cogumelo também demonstraram efeito positivo na redução de Bradysia matogrossensis, o que tem incentivado produtores a utilizar essa estratégia de controle na prática.

Liberação do Ácaro Predador no Experimento em Azaléias

Linha para Manejo Integrado de Fungus Gnats

Maiores informações sobre esta praga: danos, sintomas de ataque, métodos preventivos e de controle entre em contato conosco: 19 3704-5727 , promip@promip.agr.br

sábado, 20 de novembro de 2010

VANTAGENS DO CONTROLE BIOLÓGICO

A redução no emprego de agrotóxicos é uma das principais conseqüências da adoção do controle biológico aplicado, o que contribui diretamente com o estabelecimento de programas de MIP em cultivo protegido de hortaliças e ornamentais. Sabe-se que algumas das vantagens do controle biológico são: menor exposição do agricultor e de seus funcionários durante o manuseio e aplicação de agrotóxicos, redução de resíduos tóxicos nos produtos a serem comercializados e o baixo risco de contaminação ambiental. Porém, na prática o que realmente tem impulsionado a adoção dessa estratégia de manejo pelos agricultores são algumas razões específicas, como por exemplo, o fato das liberações de inimigos naturais serem realizadas mais rápida e confortavelmente do que as aplicações de agrotóxicos, a possibilidade do manejo da resistência de pragas aos agrotóxicos e a isenção de um período de carência entre a aplicação (liberação do inimigo natural) e a colheita, o que é indispensável quando se emprega o controle químico. Um ponto que merece destaque, pois normalmente é questionado e ponderado pelo agricultor durante sua tomada de decisão pela adoção do controle biológico, é o custo de implementação dessa estratégia de manejo. Durante os anos 80, um programa baseado em liberações de linhagens resistentes a agrotóxicos de Galendromus occidentalis em pomares de amêndoas na Califórnia/EUA, rendeu aos agricultores uma economia de aproximadamente US$ 90/ha por ano, sendo que esta redução nos custos de produção foi principalmente devido a menor aquisição de acaricidas. Em cultivo de morango na Florida/EUA o emprego do ácaro predador Phytoseiulus persimilis para o manejo do ácaro rajado reduziu os custos de produção dessa cultura em cerca de US$ 600/ha, quando comparado aos custos com acaricidas. No entanto, normalmente o que se observa em programas de controle biológico estabelecidos em cultivo protegido é que os custos de implementação dessa estratégia tem sido equivalentes ao controle químico.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

CONTROLE BIOLÓGICO DO ÁCARO RAJADO

O ácaro rajado, Tetranychus urticae, é considerado praga-chave em diversas culturas de importância econômica. Esse artrópode normalmente apresenta coloração esverdeada, com duas manchas dorsais escuras, devido ao acúmulo de massa alimentar nestes pontos. Possui cinco fases de desenvolvimento sendo ovo, larva, protoninfa, deutoninfa e adulto. Seus ovos são esféricos e amarelados sendo postos entre fios de teia. Após a eclosão, as larvas são incolores, translúcidas e de tamanho igual ao do ovo, caracterizando-se por apresentar três pares de pernas, o que as diferencia dos demais estágios móveis imaturos (ninfas) os quais possuem quatro pares de pernas. As fêmeas adultas medem cerca de 0,50 mm de comprimento e os machos aproximadamente 0,25 mm, sendo facilmente diferenciado da fêmea por apresentar a parte posterior do corpo afilada. O período de desenvolvimento de ovo a adulto desse ácaro fitófago pode variar entre 5 e 50 dias, dependendo dos fatores ambientais.

Ciclo do ácaro rajado


Ao se alimentar do conteúdo celular, causa o amarelecimento da folha reduzindo a capacidade fotossintética da planta. Mesmo preferindo a parte abaxial da folha, onde produz uma grande quantidade de teia, causando manchas branco-prateadas, seu dano direto também pode ser evidenciado com facilidade na face superior da folha, observando-se nesse caso puncturas cloróticas as quais evoluem até o secamendo da folha. Inicialmente a colonização do ácaro rajado ocorre nas folhas mais velhas, porém após seu estabelecimento na cultura a população distribui-se por toda planta. Geralmente, quando a densidade populacional dessa praga atinge níveis elevados, e/ou durante as horas mais quentes do dia, os ácaros tendem a se dispersar para a parte superior da planta tecendo uma grande quantidade de teia, o que é facilmente visível. Climas quentes e secos favorecem as infestações dessa praga em campo.

Sintomas de dano em morango e teia do ácaro rajado em alta infestação. As principais espécies de ácaros fitoseídeos utilizadas em programas de controle biológico aplicado do ácaro rajado são aquelas pertencentes aos Grupos I e II, quanto ao hábito alimentar, destacando-se: Phytoseiulus persimilis, P. macropilis, P. longipes, Neoseiulus californicus e Galendromus (=Metaseiulus) occidentalis. No Brasil, o emprego de N. californicus e P. macropilis tem se destacado na cultura do morango, crisântemo, gérbera, maçã e pêssego, dentre outras. Adultos destas duas espécies são facilmente diferenciados em campo, sendo que N. californicus normalmente apresenta coloração que varia de palha a amarelo-escuro e P. macropilis coloração avermelhada.


Por outro lado nestas condições, N. californicus pode ser confundido com outras espécies tais como N. idaeus, N. barkeri e Amblyseius spp., as quais geralmente ocorrem no mesmo nicho. Neste caso, em programas de controle biológico onde N. californicus é utilizado em liberação massal, é importante que coletas de exemplares para a identificação em condições de laboratório sejam realizadas periodicamente, mantendo-se a qualidade do programa. Além das diferenças morfológicas e taxonômicas entre N. californicus e P. macropilis outro importante aspecto que diferencia essas espécies é o hábito alimentar. Apesar de N. californicus alimentar-se preferencialmente do ácaro rajado, na ausência desta presa pode consumir outras fontes de alimentos tais como pequenos insetos, outras espécies de ácaros fitófagos ou até mesmo pólen. Já o ácaro P. macropilis é especialista quanto ao hábito alimentar consumindo exclusivamente ácaros pertencentes ao gênero Tetranychus. Os ácaros especialistas reproduzem-se mais rapidamente do que os generalistas quando a disponibilidade de alimento é elevada. Quando a densidade populacional do ácaro rajado é baixa, P. macropilis normalmente se dispersa para fora da área de cultivo em busca de grande quantidade de alimento.


Liberação de ácaros predadores para controle do rajado em morango.

Por outro lado, em condições de escassez da presa, N. californicus pode permanecer na cultura consumindo outras fontes de alimento. Em altas populações de T. urticae, há formação de grande quantidade de teia, o que afeta a mobilidade dos ácaros N. californicus, prejudicando o controle biológico exercido por essa espécie. O excesso de disponibilidade de alimento é outro fator que contribui para essa baixa migração dos predadores. Considerando-se as diferenças entre essas espécies, normalmente recomenda-se que N. californicus seja introduzido na cultura no início da infestação da praga. Nestas condições esse predador será capaz de manter a densidade populacional do ácaro rajado abaixo do nível de dano econômico por um longo período.

RESULTADO COMPROVADO:

Com intuito de avaliar a eficiência agronômica de N. californicus para o controle biológico de ácaro rajado na cultura do morangueiro foi realizado um estudo em uma área de produção comercial de morangos situada no município de Estiva/MG. Para isso foram isolados dois canteiros com aproximadamente 50 m2 cada. Em um desses canteiros o controle do ácaro rajado foi realizado convencionalmente com o uso de acaricidas registrados para a cultura do morango. Na outra área o controle de T. urticae foi efetuado mediante liberações do ácaro predador, a partir do momento em que foram detectadas as primeiras reboleiras dessa praga. Em cada liberação foram introduzidos cinco N. californicus/m2. A flutuação populacional de T. urticae e de N. californicus foram estimadas contando-se o número total de formas móveis do ácaro fitófago e do predador em 25 folíolos em cada uma das áreas (convencional e controle biológico). As amostragens foram realizadas quinzenalmente durante um período de 100 dias. A primeira liberação de N. californicus na área de controle biológico foi realizada um mês após o início do experimento (terceira amostragem), quando a densidade populacional de T. urticae era de aproximadamente duas formas móveis/folíolo. Mesmo após essa liberação, evidenciou-se aumento na infestação de T. urticae neste tratamento, sendo necessária uma segunda liberação a qual foi efetuada por ocasião da quinta amostragem, quando a densidade populacional de T. urticae atingiu seis ácaros rajado/folíolo. Nas amostragens subseqüentes verificou-se aumento na densidade populacional do ácaro predador N. californicus e redução na infestação do ácaro rajado na área de controle biológico.

Por outro lado, na área com o uso de acaricidas (abamectin) não foi evidenciado controle desse ácaro-praga, sendo que na sétima amostragem a infestação nessa área foi de cerca 18 ácaros rajado/folíolo, sendo essa, 40 vezes superior à observada na área onde foram liberados os predadores.

Este resultado demonstrou que a introdução do ácaro predador N. californicus no início da infestação do ácaro rajado é eficiente, podendo manter a densidade populacional da presa abaixo do nível de dano econômico durante um longo período. Para que a introdução de N. californicus seja realizada no momento correto é muito importante que a ocorrência do ácaro rajado seja monitorada periodicamente. Porém, verifica-se que o monitoramento desta praga ainda não é uma ferramenta amplamente utilizada, sendo que geralmente o seu controle é adotado somente quando o agricultor visualiza os primeiros sintomas de ataque (puncturas) na parte superior da folha. Nesse momento, o emprego de N. californicus nem sempre surte efeitos à curto prazo. Neste caso, recomenda-se que antes da introdução de N. californicus seja realizada a aplicação de um acaricida seletivo ou que seja realizada a introdução de P. macropilis, sendo que está é a única solução no caso da agricultura orgânica.


O uso de N. californicus e P. macropilis também tem sido realizado isoladamente ou de forma combinada para o controle do ácaro rajado em plantas ornamentais. Um trabalho realizado na cultura do crisântemo demonstrou a viabilidade do emprego combinado de N. californicus e P. macropilis quando a densidade populacional inicial do ácaro rajado foi igual ou superior a 10 ácaros/folíolo. Nesse caso, em altas infestações da presa recomenda-se que P. macropilis seja introduzido inicialmente e que N. californicus seja introduzido quando a densidade populacional da praga atinja baixos níveis.

Artigo extraído do capítulo de livro:
POLETTI, M. 2010. Ácaros predadores no controle de pragas. In: VENZON, M.; PAULA JÚNIOR; T.J; PALLINI, A. (Eds). Controle alternativo de pragas e doenças. Viçosa: Epamig,p.213-232.

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

ÁCAROS PREDADORES FITOSEÍDEOS (ACARI: PHYTOSEIIDAE)

Os ácaros fitoseídeos (Acari: Phytoseiidae) raramente são maiores do que 0,5 mm quando adultos. Caracterizam-se taxonomicamente por apresentar nos estágios de deutoninfa e adulto um único escudo dorsal o qual apresenta um número máximo de 20 pares de setas. Nas pernas podem ser observadas “macrosetas”, que apresentam um tamanho significativamente maior do que as demais setas presentes nesse apêndice.



Esses ácaros movem-se mais rapidamente do que suas presas e comumente são brilhantes. Possuem um ciclo de vida curto, sendo que em condições climáticas favoráveis e com boa disponibilidade de alimento, completam o desenvolvimento de ovo até adulto em aproximadamente uma semana.

A maioria das espécies desta família apresenta um modo de reprodução denominado como pseudo-arrenotoquia ou parahaploidia. Neste tipo de reprodução, ambos os sexos são originários de ovos diplóides (2n) fecundados, porém, poucas horas após a fecundação, ocorre a perda do conjunto de cromossomos de origem paterna em alguns indivíduos, os quais darão origem aos machos haplóides (n). O período de oviposição geralmente varia entre 15 e 30 dias, sendo que as fêmeas ovipositam em média dois ovos por dia, dependendo da espécie e da fonte de alimento dentre outros fatores.

Os ácaros fitoseídeos podem ser divididos em quatro grupos distintos (I, II, III e IV), classificados de acordo com o hábito alimentar. Os predadores pertencentes ao grupo I são especialistas, alimentando-se exclusivamente de ácaros fitófagos do gênero Tetranychus. Destacam-se neste grupo, os fitoseídeos pertencentes ao gênero Phytoseiulus. Com relação aos ácaros do grupo II, são considerados predadores específicos de ácaros, porém, de modo contrário aos especialistas do grupo I, podem predar ácaros pertencentes a vários gêneros e famílias. Diferentes desses, os fitoseídeos pertencentes aos grupos III e IV são generalistas, podendo sobreviver e reproduzir-se sobre as mais diversas fontes de alimento tais como ácaros, pequenos insetos, pólen de plantas, fungos, etc. Os predadores do grupo IV levam uma pequena vantagem em termos reprodutivos, quando consomem apenas pólen de plantas, ao invés de presas ativas. Apesar dos ácaros fitoseídeos apresentarem diversos hábitos alimentares, nenhuma espécie causa injúrias às plantas.

Para saber mais:
CHANT, D.A. 1985. The Phytoseiidae: external anatomy. In: HELLE, W.; SABELIS, M. W. (Ed.) Spider mites: their biology, natural enemies and control. Amsterdam: Elservier, 1B: 5-9.
HOY, M. A. 1985. Recents advances in genetics and genetic improvement of the Phytoseiidae. Annual Review of Entomology, Stanford , 30: 347-370.
McMUTRY, J.A.; CROFT, B.A. 1997. Life-styles of Phytoseiidae mites and their holes in biological control. Annual Review of Entomology, 42: 291-321.
MORAES, G.J. de; MCMURTRY, J.A.; DENMARK, H.A.; CAMPOS, C.B. 2004. A revised catalog of the mite family Phytoseiidae. Zootaxa, 434, 494p.
POLETTI, M. 2010. Ácaros predadores no controle de pragas. In: VENZON, M.; PAULA JÚNIOR; T.J; PALLINI, A. (Eds). Controle alternativo de pragas e doenças. Viçosa: Epamig,p.213-232.

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ÁCAROS PREDADORES

As principais famílias de ácaros que contém espécies predadoras são: Anystidae, Bdellidae, Cheyletidae, Cunaxidae, Phytoseiidae e Stigmaeidae. Dentre esses, destacam-se os ácaros fitoseídeos, sendo que em todo mundo são conhecidas mais de 2.250 espécies, das quais cerca de 140 já foram reportadas no Brasil. Devido ao elevado potencial desses inimigos naturais, algumas espécies vêm sendo estudadas em diferentes países, observando-se que em alguns casos, a utilização desses agentes de controle biológico em programas de manejo de pragas apresenta-se em um estágio bastante avançado, empregando-se inclusive linhagens resistentes a agrotóxicos, fato esse que pode contribuir para o estabelecimento desses organismos, mesmo em áreas onde o uso de produtos químicos é realizado com freqüência.

Para saber mais:
GERSON, U.; SMILEY, R.L.; OCHOA, R. 2003. Mites (acari) for pest control. Oxford: Blackwell Science, 539p.
MORAES, G.J. DE; FLECHTMANN, C.H.W. 2008. Manual de acarologia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 288p.
MORAES, G.J. de; MCMURTRY, J.A.; DENMARK, H.A.; CAMPOS, C.B. 2004. A revised catalog of the mite family Phytoseiidae. Zootaxa, 434, 494p.
POLETTI, M. 2010. Ácaros predadores no controle de pragas. In: VENZON, M.; PAULA JÚNIOR; T.J; PALLINI, A. (Eds). Controle alternativo de pragas e doenças. Viçosa: Epamig,p.213-232.

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